Monday, May 29, 2006

Fim de semana e mais um filmaço.

A convenção da agência no sábado, a falta de filmes realmente interessantes que eu ainda não tenha visto, e a preguiça. Esses três fatores somados me deixaram longe dos cinemas nesse finde. Mas vi pela primeira vez o clássico Testemunha de Acusação, do mestre Billy Wilder. Domingo, às 10 da manhã, no ótimo canal Telecine Cult. A sensação foi a mesma que eu tenho quando revejo Quanto Mais Quente Melhor: puro entretenimento, mas tão genial, que acaba virando obra de arte. Ou seja: quando um filme cumpre tão perfeitamente a sua função de entreter o público, ele transcende o caráter de entretenimento. É uma teoria meio paradoxal que eu uso pra defender Hollywood. Testemunha de Acusação é baseado numa peça nem tão brilhante da Agatha Christie (adivinhei o final facinho, facinho), mas Wilder transforma o material em preciosidade, com a Marlene Dietrich sendo muito Marlene Dietrich, e o grande Charles Laughton numa atuação absurdamente carismática, pra dizer o mínimo. Talvez o único problema seja o canastríssimo Tyrone Power. Fica difícil acreditar na inocência do réu acusado de assassinato quando quem defende o papel é um ator tão ruim. Mas até isso dá charme ao filme. Sem dúvida nenhuma, o austríaco Billy Wilder é um dos melhores diretores americanos.

Fora isso, vi mais um episódio do box da quarta temporada de 24 Horas. E eu já me pergunto: será que tá me fazendo bem assistir essa série? É tudo muito tenso, muito pesado. Fico desgastado física e emocionalmente. Mas nada que um My Name is Earl na seqüência não resolva.

Ando experimentando coisas novas: nesse momento, tô ouvindo um CD de free jazz (quem conhece a minha postura anti-cool não acreditaria), e sábado passei o dia inteiro com uma camiseta de oncinha. Ui.

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