Monday, September 25, 2006

Click.

Na semana passada fiz uma coisa rara: ir no cinema pela pipoca e não pelo filme. Acabei vendo aquele filmezinho com o Adam Sandler, onde ele pode controlar a vida com um controle remoto. Legalzinho, não perde o ritmo e tem coisas interessantes. Mas eu não consigo achar esse cara engraçado.

Se eu fosse o personagem principal do filme, apertaria no fast-forward quando as eleições estivessem chegando. Todo o processo é revoltante. A impressão que dá é que os candidatos não passam de um bando de gente em busca do poder. Ou pelo menos, de um empreguinho. E nós somos OBRIGADOS a ir até a seção eleitoral, gastando gasolina ou a sola dos tênis, pra ajudar essa gentinha. As pessoas tinham que ter o direito de não participar disso tudo. Só que isso nunca vai acontecer, porque se o voto não fosse obrigatório, o índice de abstenção chegaria a níveis vergonhosos. Não para o povo, mas para os políticos. O que tiraria toda a legitimidade do nosso sistema “democrático”.

Parte da minha revolta vem dessa máfia que controla o PT. A máxima de que “o fim justifica os meios” (utilizada pela esquerda para justificar revoluções e subseqüentes ditaduras) continua impregnando as mentes petistas, que utilizam métodos criminosos para conseguirem o que querem. Sim, eles ainda querem mais igualdade social, acreditem. Mas usam o poder (grana, influência) para impor suas idéias. São autoritários, portanto. Utilizam a democracia para exercerem a ditadura. E se revelaram como o que há de pior no nosso ambiente político.

Votarei em Cristovam Buarque. Por falta de opção, e porque votar duas vezes no Alckmin (no primeiro e no segundo turno) seria um pouco demais.

Mas se eu tivesse um controle igual ao do Adam Sandler, me limitaria a trocar de canal.

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