Tuesday, September 19, 2006

Preconceito.

Ah, tenho muito. Por mais que eu tente passar uma imagem de cabeça-aberta. Por outro lado, se eu tento passar essa imagem, é porque eu tenho consciência de que o preconceito é ruim. O que já é meio caminho andado.

Não, não fui ver a Parada Livre na redenção. Mas, em compensação, vi um documentário sobre o Freddie Mercury. E, por mais que a música do Queen não me diga nada nesse momento, passei a respeitar muito o cara. Como não vou respeitar alguém que passou a vida fazendo exatamente o que queria? Os meus conceitos sobre rock são insignificantes diante disso. Tem coisas muito maiores e mais importantes.

Grilo Falante: “Chega de ser ciniquinho diante de uma figura que significou tanto pra tanta gente, tá seu Angelo? Agora pede praquele teu colega colocar o A Night at the Opera no temporários, e ouve sem preconceito. Se tu vai gostar ou não? Sinceramente, não é isso que importa.”

Hum...sempre achei que esse grilo era fã do Queen.

Em tempo: não vi esse documentário por acaso. Valeu pela dica, moça. E pelas consequências.

Outro preconceito que eu tenho é contra gente que fala sobre o Jim Jarmusch em mesa de boteco. Sempre achei um sinal absurdo de arrogância, e um excesso de coolzice. Por que esse pessoal nunca comenta a atuação genial do Johnny Depp em Piratas do Caribe? Esse fim-de-semana eu vi Flores Partidas. E adorei. Mas, não...o Angelo tem que se conter e não pode falar do Bill Murray, senão vai parecer cool demais. F...-se. Sim, o filme não é pra todo mundo. Sim, o filme é pra seres pensantes. Sim, o filme é genial. E sim, vou falar dele com meus amigos, sem medo de parecer cool demais e trair meus princípios. Porque esse tipo de “princípio” tem outro nome: a palavrinha maldita que dá título a esse texto.

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